terça-feira, 14 de junho de 2011

GATINHOS PARA ADOÇÃO!!!

Pessoal, A gata da minha mãe teve lindos filhotinhos e precisamos doá-los! Se alguém tiver interesse ou souber de quem tenha, por favor entre em contato comigo! 


São 4 bebezinhos de 1 mês e meio, sendo que um já tem dono! Eles nasceram dia 26 de abril, estão sendo devidamente amamentados pela mãe desde então, mas já estão desmamando e comem ração de filhotes! São as coisas mais fofas do mundo! Carinhosos, dóceis, espertos....brincam o tempo todo! E são muito bem tratados! Mas como eu já tenho uma gata e minha mãe tem 4, não temos condições de ficar com eles.
Todas as nossas gatas são castradas e faremos o mesmo com a mamãe deles agora. Por favor, me ajudem a divulgar para que essas coisas lindas encontrem um bom lar!
:-) 


























Obrigada!

quarta-feira, 30 de março de 2011

Férias e algumas divagações



Hoje foi dia de voltar à realidade. Estava curtindo férias desde 5 de março, fiz uma viagem maravilhosa para Morro de SP – BA, passei uma semana lá e 18 dias no recanto do lar, afinal, não há dinheiro que dê.
Tirar férias é muito bom, mas trabalhar, convenhamos, é melhor ainda. Descobri que adoro trabalhar! Não, eu não surtei e não estou usando drogas pesadas. O fato é que gosto de me sentir útil, produtiva, saber que as pessoas se viram bem sem mim, mas que faço falta à minha equipe quando não estou presente. A mente vazia não produz coisas legais e o ócio às vezes é um inimigo.
Na terça-feira à noite, véspera do meu retorno, confesso que bateu aquela depressão que antecede a volta às atividades. Mas hoje, quarta-feira, acordei me sentindo bem disposta, feliz e louca para trabalhar. Tive um dia ótimo e me sinto bem. Sei que daqui a algumas semanas provavelmente estarei doida para tirar férias de novo, isso faz parte, o ser humano nunca está satisfeito. Mas tenho a consciência de que aproveitei bem, descansei e estou pronta para encarar mais desafios, mais conquistas e mais stress (esse último sempre está no pacote).
Dormir até tarde, passar o dia assistindo TV, gastar horas na Internet, ficar vendo filmes, ler um pouco... tudo isso é muito bom! Mas chega uma hora que cansa...pelo menos pra mim! E olha que dessa vez eu tinha uma atividade extra: comprei um dvd que vem com jogos do Nintendo e, eu confesso, boa parte do meu tempo eu dediquei a jogar Super Mario, rs. Mas nesta última semana eu já estava convencida de que, como diz a música, “quem ta duro meu bem, reza pra chover”. E São Pedro não se fez de rogado, mandou bastante chuva este mês.
Mulheres independentes que moram sozinhas nunca estão totalmente à toa. Sempre tem roupa e louça para lavar, comida para fazer, casa para arrumar, mas estamos acostumadas a conciliar isso tudo com a rotina de trabalho. E quem disse que a rotina é ruim? Às vezes cansa, tem dias que quero sumir, mudar tudo, fazer diferente! Quem não quer? Como eu disse, nunca estamos satisfeitos...e isso é bom! Mantém sempre vivo o desejo de não se acomodar, de querer crescer, evoluir, de buscar mais e mais e mais! E assim vamos vivendo...sempre em busca de algo. Do emprego perfeito, da estabilidade financeira, do relacionamento firme e cheio de paixão, da máxima e suprema felicidade. Nessa incansável busca muitas vezes não damos o real valor ao muito que temos e passamos anos, décadas, buscando coisas que estavam ali do nosso lado, mas estávamos ocupados demais para perceber, pois olhar o futuro, manter o foco em nossa busca exige muito de nós! Não podemos perder tempo com “bobagens”....que tolos somos nós! A nossa vida é constituída dessas pequenas coisas que, juntas e em harmonia, nos dão a felicidade. Momentânea, óbvio, quem disse que a felicidade é duradoura? É um estado de espírito, é feita de pequenos momentos que vêm e vão... simples assim. Gosto da minha rotina e me considero uma pessoa que tem muito mais motivos para ser feliz do que ser infeliz...então, sou feliz!

Tirar férias e trabalhar são duas coisas que ajudam a compor essa felicidade. Para ser feliz não é necessário realizar grandes conquistas. Basta, apenas, sentir-se grata (o) por tudo o que tem, dar valor às pequenas coisas sem abrir mão de buscar ainda mais. Sempre.


quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Uma triste despedida

Hoje é um dia muito triste pra mim, e me fez voltar a ter vontade de escrever. Escrever para desabafar, escrever para tentar entender, escrever por acreditar, inutilmente, que isso servirá para amenizar um pouco a dor que sinto.

Perdi uma amiga. Uma grande amiga! O dia 15 de fevereiro sempre foi lembrado por mim como o aniversário da Luana, outra pessoa especial. Mas, a partir de agora, essa data será lembrada como o aniversário da Luana e a morte de Pixie.

Afinal, quem é a Pixie, cujo nome verdadeiro é Margareth? Uma amiga da minha mãe de longa data (pra ser mais exata, deste 1986) e que fez parte da minha vida durante toda a infância e juventude. Eu e minha irmã crescemos brincando na casa dela. A Pixie era pra mim uma espécie de tia, já que meus pais não têm irmãos e, conseqüentemente, eu não tenho tios, tias, primos e primas como qualquer família “normal”. Uma tia sempre presente, do tipo que não esquecia os aniversários, que sempre me dava presentes que eu adorava e que mantinha em sua casa, num porta-retratos, uma foto minha e da minha irmã.

Lembro como se fosse hoje de todos os natais que passamos na sua casa! A farra, as comidas gostosas e hummmmm....aquele brownie maravilhoso que só ela  sabia fazer!! As brincadeiras no quintal com a Moça (cadela que ela tinha) e os carinhos na fofa da Juju, sua gatinha. Também me lembro com riqueza de detalhes das vezes em que estive em Búzios, na sua casa de praia. Praia dos Ossos, Geribá...o local sempre mudava, mas a recepção calorosa dela era sempre a mesma.

Que pessoa maravilhosa foi a Pixie...guerreira, batalhadora, vencedora! Há anos ela lutava contra várias dores....não só decorrentes dos muitos problemas de saúde que já teve, mas também as dores da alma. Perdeu o marido para a cirrose, dentre outras doenças, perdeu um filho que cometeu suicídio deixando o neto dela, ainda criança, sem pai. Foram muitas as barras que esta brava mulher teve que superar, mas ao menos para mim, ela parecia sempre bem! Sempre alegre, com um sorriso no rosto, demonstrando satisfação em me ver. Queria agora poder dizer pra minha tia emprestada o quanto eu a admirava e amava. Acho que nunca disse que a amava...mas hoje, sentindo a dor da perda, eu vejo o quanto me faz falta não ter dito isso a ela.

Há algum tempo minha mãe andava afastada da Pixie. Nunca entendi bem os motivos, mas mesmo que entendesse nunca poderia concordar com eles. O fato é que, tendo minha mãe se afastado da Pixie, eu me afastei por tabela. Nunca mais a tinha visto até que nos encontramos no dia 30 de janeiro. Foi um encontro rápido, quase sem conversa, e foi o último...Assustei-me um pouco com a aparência frágil dela, no auge dos seus 70 anos, feitos no último dia 12 de outubro, o Dia das Crianças e de Nossa Senhora Aparecida. Como eu sabia que ela passava por problemas de saúde, não dei tanta importância.

No último fim de semana soube que ela estava internada, pois finalmente conseguiu ser chamada para o seu transplante de fígado. Ela era a 13ª da fila na espera por um doador e, por sorte (ou azar), chegou a sua vez mais rápido do que todos pensavam. Que alegria tive no sábado ao saber que Pixie tinha sido finalmente operada. Eu e minha irmã nos informamos sobre os horários de visitas, mas não fui visitá-la...nossa vida moderna anda tão tumultuada que sempre deixamos para depois o que podemos fazer hoje e depois, nos arrependemos. Enfim, o fato é que ela teve uma infecção generalizada depois do transplante e faleceu. Isso aconteceu no dia 15, como eu disse, mas eu só soube hoje pela manhã. As lembranças dela me corroeram durante todo o dia...o nosso contato já não era o mesmo, mas sinto saudades dela como se nunca tivéssemos deixado de conviver. Por várias vezes pensei em procurá-la, mas nunca procurei.

É uma grande perda...estou muito triste e senti necessidade de desabafar por meio desse texto. Me fez refletir no quanto a vida é um sopro e no quanto é importante dizer às pessoas aquilo que sentimos. Eu não disse...

Amanhã ela será cremada no Cemitério do Caju e eu estarei lá para prestar-lhe uma última homenagem. E sempre, sempre vou lembrar com carinho dessa pessoa que foi tão importante no meu passado e que me proporcionou dias maravilhosos em sua companhia.

Descanse em PAZ minha tia Pixie...

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Desafio: um mês sem cerveja :-/



Caramba...passei um tempão sem escrever. Quase 2 meses! Confesso que andei (ou ando) meio preguiçosa, cansada, sem inspiração e sem criatividade, mas quero abandonar esse estado de apatia e voltar a escrever com mais freqüência. Minha querida amiga Flavia disse que está sentindo falta dos meus textos... e eu não quero decepcioná-la! ;-)

Tive uma idéia mirabolante esses dias, mas ainda não descobri se é uma idéia ótima ou absurdamente idiota. Resolvi ficar um mês sem beber. Quem me conhece bem deve estar rindo agora e dizendo: “até parece que ela vai conseguir”. Eu entendo, já que até eu mesma disse isso. Calma gente, não é que eu seja uma alcoólatra! Mas para mim, a cervejinha sagrada do fim de semana (lê-se sexta, sábado E domingo) é sagrada.
Tem coisa melhor do que, após uma semana de trabalho estressante e cansativa, sentar num barzinho com os amigos e beber aquele chopp Brahma gelado? Nossa...é tudo de bom! Beber uma cerveja numa festa, enquanto danço loucamente, comprar aquela cervejinha gelada para assistir ao jogo do Mengão...ai, ai. São prazeres que eu sempre me permiti e que simplesmente ADORO!
Imagino que vocês estejam se perguntando: se é tão bom e ela gosta tanto, por que resolveu ficar um mês sem beber? Bom...essa pergunta tem várias respostas e nem eu sei ao certo definir qual delas é a principal. Um dos motivos que me leva a tomar essa medida “drástica” é provar pra mim que eu posso conseguir, já que até eu mesma duvido, como eu disse anteriormente. Me sinto uma fraca em termos de força de vontade: entro na academia e fico um mês, resolvo caminhar diariamente e caminho apenas um dia, resolvo parar definitivamente de fumar e compro um maço...enfim! FRACA! A minha idéia é resolver ficar um mês sem beber e CONSEGUIR cumprir. Quero ter orgulho de mim, da minha capacidade e provar (apenas para mim) que sou mais forte que ela, minha amiga e inimiga, a cerveja. Pode parecer idiota, mas é verdade. Sabe quando você convive durante anos com uma situação, uma rotina e resolve de repente radicalizar? Pois é...tipo isso! E quem, assim como eu, mantém esse hábito sabe o quanto é difícil.
Vamos ao segundo motivo, tão importante quanto o primeiro: a balança. Sim, a temível e odiada balança. Ela tem me apontado uns quilos a mais que estão me incomodando bastante e o pior, concentrados justamente na barriguinha (que nem é mais inha faz tempo), o terror de qualquer mulher! E todo mundo sabe que cerveja em excesso engorda e dá barriga! Quem bebe, com certeza percebe o quanto a cerveja deixa nosso corpo inchado. Aff...por que tem que ser tão bom?? RS O fato é que eu quero e preciso voltar a caber nas minhas roupas. Olho para o guarda-roupa e fico deprimida, pois parte delas já não me serve tão bem como serviam. E isso...é o fim!

Tem também um terceiro motivo, que na verdade nem foi beeeem um motivo, foi mais uma conseqüência que é bastante atraente. $Economia$!! Afinal, quando pego a fatura do meu cartão de crédito todo mês eu percebo o quanto gasto com cerveja. São vários nomes de bares, restaurantes e afins que muitas vezes eu nem lembro como gastei porque já devia estar meio chapada na hora de pagar a conta. Talvez, juntando os sete anos de cerveja em minha vida, já poderia estar com um carro! Sei lá...só calculando pra saber, mas acho que prefiro nem saber!
Este final de semana foi o meu primeiro sem álcool. O último dia em que bebi foi no aniversário do André, meu namorado, em 27/09. Cruzes....isso aqui está parecendo o diário de um integrante do AA,  mas vamos continuar...
Confesso que foi BEM difícil...ainda mais quando todas as pessoas que fazem parte do seu convívio bebem e bebem com vontade! Percebi que seria mais difícil do que eu pensava quando minha boca simplesmente começou a encher d’água só de olhar para a cerveja. Era como se eu estivesse olhando um pedaço suculento de picanha ou uma taça de sorvete bem grande. Juro que não estou exagerando. Fiquei chata, de mau humor, sem vontade de sair de casa. Ainda bem que São Pedro ajudou trazendo frio e chuva, porque quando está calor a vontade de beber aumenta muito.
No domingo, depois de trabalhar como mesária nas eleições (ninguém merece esse segundo turno), a vontade de beber era absurda! Eu pensava que deveria me recompensar, já que tive que trabalhar em pleno domingo chuvoso enquanto as pessoas estavam bem quentinhas embaixo do edredom. E qual a melhor forma de me recompensar? Bebendo um belo chopp! Mas resisti.....com dificuldades, mas resisti. Contentei-me com um jantar gostoso na Parmê e 2 copos de suco de laranja. Enquanto isso, meus acompanhantes (André, Kathryn e Marcelo) deliciavam-se com Bohemia, que por acaso é minha cerveja preferida.

A verdade é que minhas motivações são, no mínimo, estranhas, já que eu não estou parando de beber e sim, deixando de beber por um período pré-determinado, no caso, um mês. Sendo assim, se eu emagrecer, desinchar, economizar e, principalmente, conseguir, será apenas por um mês. Afinal, qual o sentido dessa papagaiada toda se ela não vai operar nenhuma mudança realmente significativa em minha vida? Meu namorado me fez essa boa pergunta. Não sei...cismei que quero e pronto! Quero ver como meu corpo reage, como minha cabeça reage e quero ver se, ao término desse mês, eu me sentirei disposta não a parar de beber definitivamente, já que é uma coisa que me dá prazer. Mas quem sabe diminuir a dosagem e a freqüência já será um bom resultado. Vamos ver, eu conto depois.
O fato é que eu sobrevivi ao meu primeiro final de semana sem álcool depois de muito tempo. E me sinto bem por isso...estou confiante de que vou conseguir o mês todo! Sei que não vai ser fácil, quem disse que seria? Mas EU POSSO! Mais 24h...

Se você tem alguma experiência legal para compartilhar sobre o assunto não deixe de comentar aqui no blog. Palavras de incentivo também serão bem-vindas!

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Eleições 2010: medo!



Nunca neguei que meu forte não é política. Me considero ignorante no assunto, não entendo bem as divisões partidárias e geralmente sei pouco sobre a vida de políticos, seus projetos e promessas. Reconheço que essa ignorância é opcional, pois a informação está aí para todos, difundida amplamente em meios de comunicação de massa.
Em ano de eleição sinto um arrepio e uma sensação desagradável quando vamos chegando perto do mês de maio ou junho. Nada contra a eleição propriamente dita, mas sim contra o fato de ser OBRIGADA a trabalhar nela. Nesses meses eu recebo a tão odiada convocação, me comunicando que devo me apresentar no local tal, hora tal e em eventual 2º turno para cumprir com meu dever de cidadã. Como se eu já não cumprisse... Enfim, até hoje nunca entendi qual o critério de seleção que eles utilizam para definir quem irá trabalhar nas eleições. A questão é que isso me irrita profundamente. Quando começam as propagandas na TV dirigidas a nós, mesários, com algum personagem sorridente tentando nos fazer acreditar o quanto é bom trabalhar pela democracia do nosso país eu aperto o botão “mudo”. Tanto vagabundo no mundo e eu que me mato de trabalhar a semana toda (inclusive em casa aos finais de semana) sou obrigada a perder meu domingo de descanso enfurnada em uma escola trabalhando de graça. E não venham me dizer que as empresas nos concedem alguns dias de folga em decorrência deste trabalho (LEI Nº 9.504, DE 30 DE SETEMBRO DE 1997.) porque, na prática, a realidade é outra. Além disso, também não concordo com o voto obrigatório em um país cuja democracia é o regime de governo. Mas deixando de lado essa revolta toda e voltando ao foco da questão, vamos prosseguir.
Procuro me manter informada em âmbito geral, pois acho importante saber o que está acontecendo à nossa volta e também porque é desagradável participar de uma conversa entre amigos e não saber nada de nada, não participar e não interagir.  Aliás, isso é péssimo para o networking que hoje em dia, convenhamos, é fundamental. Mas percebo que a minha desinformação no quesito política não é tão grave como eu pensava, se comparada a uma considerável parcela da população brasileira.
Jornal O Globo, 10 de agosto de 2010, terça-feira. Na parte do jornal destinada às eleições 2010 me deparei com alguns depoimentos que, sem querer bancar a ingênua, me chocaram. Muitos eleitores desconhecem até mesmo quem é a candidata apoiada pelo presidente Lula. Vou transcrever alguns trechos:
“Às voltas com um bebê de 4 meses, a dona de casa Amanda Fernandes, de 19 anos, diz não ter tempo para ‘acompanhar política’, mas resolve arriscar ao ser perguntada sobre qual é o candidato ou candidata à sucessão que tem apoio do presidente Lula:
- Acho que é um homem, mas esqueci agora. Ainda não sei em quem votar – diz a moradora de Santa Cruz, Zona Oeste do Rio.”
Ualace da Costa, 23 anos, morador de Senador Camará: “Não sou de votar, sou batista e acompanho mais a igreja que a política, mas Lula é Lula. É um cara bacana e não vai apoiar quem não presta. Não tenho nem idéia de quem Lula apóia. Mas com certeza meu voto vai para essa pessoa”
            Essa é a realidade do nosso país. Deu pra entender o título desse post agora?
Meu voto para presidente é da Marina Silva (PV). A Dilma me dá calafrios e o Serra...aff! Melhor nem falar! Mas sou realista e já espero pelo 2º turno: Dilma x Serra. E aí? O que será de mim? O negócio vai ser acompanhar as propagandas políticas e debates na TV para chegar a alguma conclusão... E, fora isso, rezar!

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Não compre, adote!





Olá pessoal.
Inicialmente gostaria de agradecer a todos que estão acompanhando o blog e que comentaram. Muito obrigada mesmo! É bom poder contar com o apoio de vocês! 

O objetivo deste blog, conforme sua descrição, é discutir diversos assuntos e não pretendo focar apenas em um tema, como animais, por exemplo. A intenção é que este espaço seja livre para abordar qualquer assunto interessante (ou não, depende do ponto de vista do leitor). Mas não posso negar que sou tendenciosa às questões animais e ambientais, portanto, quando leio algo a respeito rapidamente me serve como fonte de inspiração.
E lendo ontem o site de notícias G1, da Globo.com, me deparo com a seguinte manchete: “Paulistas enfrentam filas e chegam a pagar R$ 5 mil por cachorro”. Óbvio, tive que ler todo o texto. Em resumo trata-se de mais uma dessas reportagens em que animais, neste caso específico, os cachorros, são comercializados como simples mercadorias. Talvez alguém diga que não vê mal algum nisso, mas desculpe-me, eu vejo!
Em minha opinião, quem está disposto a pagar uma fortuna para ter a companhia de um cachorro e até mesmo esperar meses para conseguir um “exemplar” (como diz a matéria), nunca entrou em uma Suipa ou qualquer abrigo de animais que seja. Nunca se deparou com a dor de animais abandonados por seus donos, animais que foram e são vítimas de maus tratos, animais que nasceram nas ruas e esperam desde sempre por um lar, por comida, por carinho. E são, acima de tudo, ignorantes, pois não percebem que não precisam ter um cão de raça rara para ter companhia, para ter segurança, para ter alegria em casa. Acho que na verdade a ignorante sou eu... quem disse que eles querem SÓ isso? Estão preocupados com status e isso eles não terão com qualquer cãozinho. Eles querem troféus, elogios, tirar onda com os vizinhos... e de quebra ainda terão a amizade leal de um bicho de estimação, porque essa amizade é garantida, seja com um vira-latas ou um Papillom.
Enfim, gostaria de ressaltar que esta é a minha opinião! Sei que, provavelmente, algumas pessoas que passarão por aqui para ler o meu texto já pagaram para ter um cachorro. Não estou aqui para crucificar ninguém, apenas dou um conselho: não compre um animal, ADOTE! A minha gatinha, Mingau, eu encontrei abandonada, pequenina, faminta vagando pela Av. Presidente Vargas. Trouxe para casa e hoje ela tem vida de princesa, me dá muitas alegrias e posso dizer: sinto-me uma pessoa melhor por tudo que fiz por ela e por tantos outros animais. Garanto, a sensação é maravilhosa e sempre valerá a pena.